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L’enfant-âne A criança burro

Escrito por Lindiwe Matshikiza

Ilustrado po Meghan Judge

Traduzido por Alexandra Danahy

Lido por Monique Bournot-Trites

Idioma francês

Nível Nível 3

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Histórias auto-reproduzidas


Une petite fille fut la première à voir la forme mystérieuse au loin.

Foi uma menininha que viu pela primeira vez o misterioso formato a distancia.


Tandis que la forme se rapprocha, la petite fille vit que c’était une femme enceinte de plusieurs mois.

Quando a forma se aproximou, ela viu que era uma mulher “supergrávida”.


Timide mais brave, la petite fille se rapprocha de la femme. « Nous devons la garder avec nous, » dit le peuple de la petite fille. « Nous la garderons en sécurité, ainsi que son enfant. »

Tímida mas corajosa, a menininha aproximou-se da mulher. “Precisamos mantê-la conosco,” o povo da menininha decidiu. “Vamos manter ela e o bebê seguros.”


L’enfant arriva bientôt. « Pousse ! » « Apportez des couvertures ! » « De l’eau ! » « Pouuusseeee ! »

O bebê breve estava a caminho. “Empurre!” “Traga cobertas!” “Água!” “Empuuuureeeee!!!”


Mais quand ils virent le bébé, tous firent un saut en arrière. « Un âne ?! »

Mas quando eles viram o bebê. Todos pularam para trás em choque. “Um burro?!”


Tout le monde commença à se disputer. « Nous avions dit que nous garderions mère et enfant en sécurité et c’est ce que nous ferons, » dirent quelques-uns. « Mais ils vont nous porter malchance ! » dirent d’autres.

Todo mundo começou a discutir. “Dissemos que iríamos mantê-los seguros, e é que faremos,” disse alguns. “Mas eles vão nos dar azar!” disseram outros.


Ainsi, la femme se retrouva seule encore une fois. Elle se demanda quoi faire de cet enfant embarrassant. Elle se demanda quoi faire d’elle-même.

E, então, a mulher se encontrou sozinha novamente. Ela se perguntava o que iria fazer com esse bebê estranho. Ela se perguntava o que iria fazer com ela mesma.


Mais elle dut finalement accepter qu’il était son enfant et qu’elle était sa mère.

Mas, finalmente, teve que aceitar que ele era seu filho e ela era sua mãe.


Maintenant, si l’enfant était resté petit, tout aurait été différent. Mais l’enfant-âne grandit et grandit jusqu’à ce qu’il ne puisse plus être porté sur le dos de sa mère. Et malgré ses plus grands efforts, il ne pouvait pas se comporter comme un être humain. Sa mère était très souvent fatiguée et frustrée. Parfois elle l’obligeait à faire du travail destiné aux animaux.

Agora, se a criança tivesse ficado daquele mesmo tamanho, tudo poderia ter sido diferente. Mas a criança burro cresceu e cresceu até que ele não coubesse mais nas costas de sua mãe. E não importa o quanto ele tentasse, nunca se comportaria como um ser humano. Sua mãe frequentemente ficava cansada e frustrada. Algumas vezes, ela fazia ele trabalhar como um animal.


La confusion et la colère s’accumulèrent à l’intérieur d’Âne. Il ne pouvait pas faire ceci et il ne pouvait pas faire cela. Il ne pouvait pas être comme ceci et il ne pouvait pas être comme cela. Il devint tellement fâché qu’un jour il botta sa mère par terre.

Confusão e raiva se acumulavam dentro do burro. Ele não podia fazer isso e não podia fazer aquilo. Ele não poderia ser como isso e não poderia ser como aquilo. Um dia, ele ficou tão brabo que chutou sua mãe no chão.


Âne fut rempli de honte. Il commença à se sauver aussi vite et aussi loin qu’il pu.

O burro se encheu de vergonha. Ele correu para tão longe quanto pôde.


Quand il s’arrêta de courir, la nuit était tombée et Âne était perdu. « Hi han ? » il chuchota à la noirceur. « Hi han ? » retourna la noirceur en écho. Il était seul. Se lovant en petite boule, il tomba dans un sommeil profond et agité.

Quando parou de correr, já era noite, e o burro estava perdido. “Ih, óh?” cochichou para a escuridão. “Ih, óh?” ecoou de volta. Ele estava sozinho. Enrolando-se como se fosse uma bola, ele caiu num sono profundo e turbulento.


Âne se réveilla et vit un vieil homme étrange qui le regardait. Il regarda dans les yeux du vieil homme et commença à ressentir un brin d’espoir.

O burro acordou e viu um velho homem estranho, encarando-o. Olhou para dentro dos olhos desse velho homem e viu um brilho de esperança.


Âne partit vivre avec le vieil homme, qui lui montra plusieurs façons de survivre. Âne écouta et apprit, et le vieil homme aussi. Ils s’aidèrent l’un l’autre et ils rirent ensemble.

O burro foi morrar com o velho homem, que o ensinou muitas maneiras de sobreviver. O burro escutava e aprendia, e, o mesmo fazia o velho homem. Eles ajudavam um ao outro, e riam juntos.


Un matin, le vieil homme demanda à Âne de le transporter jusqu’au sommet d’une montagne.

Uma manhã, o velho homem pediu que o burro o carregasse para o topo de uma montanha.


En haut, parmi les nuages, ils s’endormirent. Âne rêva que sa mère était malade et qu’elle l’appelait. Et quand il se réveilla…

Lá no alto, entre as nuvens, eles adormeceram. O burro sonhou que sua mãe estava doente e o chamando. E quando se acordou…


… les nuages avaient disparu avec son ami le vieil homme.

…as nuvens tinham desaparecido com o seu amigo, o velho homem.


Âne sut finalement quoi faire.

Finalmente, o burra sabia o que fazer.


Âne trouva sa mère, seule et en deuil pour son enfant perdu. Ils se regardèrent longtemps. Puis ils s’embrassèrent très fort.

O burro encontrou sua mãe, sozinha e chorando por seu filho perdido. Eles ficaram olhando um para o outro por muito tempo. E, então, se abraçaram bem forte.


L’enfant-âne et sa mère ont grandi ensemble et ils ont trouvé plusieurs manières de coexister. Lentement, tout autour d’eux, d’autres familles ont commencé à s’installer.

O burro criança e sua mãe ficaram mais próximos e encontraram várias maneiras de viver lado a lado. Lentamente, ao seu redor, outras famílias começaram a se entender.


Escrito por: Lindiwe Matshikiza
Ilustrado po: Meghan Judge
Traduzido por: Alexandra Danahy
Lido por: Monique Bournot-Trites
Idioma: francês
Nível: Nível 3
Fonte: Donkey Child por African Storybook
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