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La revanche de l’indicateur A vingança do pássaro-de-mel

Escrito por Zulu folktale

Ilustrado po Wiehan de Jager

Traduzido por Alexandra Danahy

Lido por Monique Bournot-Trites

Idioma francês

Nível Nível 4

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Histórias auto-reproduzidas


Voici l’histoire de Ngede l’indicateur et d’un jeune homme avide nommé Gingile. Un jour, lorsqu’il chassait, Gingile entendit l’appel de Ngede. Gingile commença à saliver en pensant au miel. Il s’arrêta et écouta attentivement, fouillant jusqu’à ce qu’il trouve l’oiseau dans les branches au-dessus de sa tête. « Chitik-chitik-chitik, » chantait le petit oiseau, en volant d’un arbre à l’autre. « Chitik-chitik-chitik, » lançait-t-il, s’arrêtant de temps en temps pour s’assurer que Gingile le suivait.

Esta é a história do Ngede, o pássaro-de-mel, e um jovem ganancioso chamado Gingile. Um dia enquanto Gingile estava caçando, ouviu o chamado de Ngede. A boca do Gingile começou a salivar só de pensar no mel. Ele parou e escutou atentamente, observando até que ele viu o pássaro nos galhos acima de sua cabeça. “Chitik-chitik-chitik,” o passarinho sacudiu-se, voando para próxima árvore e, depois, para outra. “Chitik-chitik-chitik,” ele chamou, parando de vez em quando para ver se Gingile o seguia.


Après une heure et demie, ils atteignirent un figuier sauvage énorme. Ngede sautilla éperdument parmi les branches. Il s’installa ensuite sur une branche et inclina sa tête vers Gingile comme pour dire, « Le voici ! Viens vite ! Qu’est-ce qui te prend autant de temps ? » Gingile ne pouvait pas voir d’abeilles depuis le dessous de l’arbre, mais il avait confiance en Ngede.

Meia hora depois, chegaram até uma enorme figueira selvagem. Ngede saltou enlouquecido entre os galhos. Ele sentou num galho e inclinou sua cabeça na direção de Gingile como se estivesse dizendo, “Aqui está! Venha agora! Por que está demorando tanto?” Gingile não conseguia ver nenhuma abelha olhando debaixo da árvore, mas confiava em Ngede.


Alors, Gingile déposa sa lance sous l’arbre, recueillit des brindilles séchées et alluma un petit feu. Une fois que le feu brûlait bien, il mit une longue branche au cœur du feu. Ce bois était connu pour la fumée qu’il créait quand il brûlait. Gingile commença à grimper, tenant entre ses dents le bout froid de la branche qui fumait.

Então Gingile colocou sua lança de caça embaixo da árvore, recolheu alguns galhos secos e fez uma fogueirinha. Quando o fogo estava queimando bem, colocou uma vara seca e comprida no centro da fogueira. Esta madeira era especialmente conhecida por fazer muita fumaça enquanto queimava. Ele começou a subir, segurando a ponta fria da vara com seus dentes.


Bientôt il pouvait entendre le bourdonnement bruyant des abeilles affairées. Elles rentraient et sortaient d’un creux dans le tronc d’arbre - leur ruche. Lorsque Gingile arriva à la ruche il mit le bout fumant de la branche dans le creux. Les abeilles sortirent, fâchées et méchantes. Elles s’envolèrent parce qu’elles n’aimaient pas la fumée - mais pas avant d’avoir piqué douloureusement Gingile !

Logo ele pode ouvir o zumbido das abelhas ocupadas. Elas estavam entrando e saindo de uma brecha no tronco da árvore – sua colméia. Quando Gingile alcançou a colméia, ele empurrou a ponta enfumaçada da vara na brecha do tronco. As abelhas saíram apressadas, zangadas e malvadas. Elas voaram para longe porque não gostaram da fumaça – mas não antes de darem ferroadas dolorosas em Gingile.


Quand les abeilles furent sorties, Gingile enfonça ses mains dans le nid. Il sortit des poignées de rayons de miel d’abeilles desquelles s’écoulait du miel riche et des larves grasses et blanches. Il mit soigneusement le nid dans la besace qu’il portait sur son épaule et commença à descendre de l’arbre.

Quando as abelhas estavam fora da colméia, Gingile empurou suas mãos para dentro do ninho. Pegou punhados pesados do favo, pingando de rico mel e cheio de larvas brancas e gordas. Ele colocou o favo de mel cuidadosamente na bolsa que levava no seu ombro e começou a descer da árvore.


Ngede regardait avec impatience tout ce que Gingile faisait. Il attendait qu’il laisse un gros morceau de nid d’abeille comme signe de remerciement à l’indicateur. Ngede voltigeait de branche en branche, de plus en plus près du sol. Finalement, Gingile arriva au pied de l’arbre. Ngede se percha sur une roche près du garçon et attendit sa récompense.

Ngede observou tudo o que Gingile estava fazendo. Estava esperando que ele deixasse um pedaço grande de favo de mel como uma oferta de agradecimento para o pássaro-de-mel. Ngede esvoaçou de galho em galho, cada vez mais perto do chão. Finalmente Gingile chegou no pé da árvore. Ngede pousou em uma rocha perto do menino e esperou por sua recompensa.


Mais Gingile éteint le feu, ramassa sa lance et commença à rentrer chez lui, en ignorant l’oiseau. Ngede lança, fâché, « VIC-torr ! VIC-torr ! » Gingile s’arrêta, dévisagea le petit oiseau et éclata de rire. « Tu veux du miel, mon ami ? Ha ! Mais c’est moi qui ai fait tout le travail et qui me suis fait piquer. Pourquoi est-ce que je devrais partager ce miel avec toi ? » Et il partit. Ngede était furieux ! Ce n’était pas une façon de le traiter ! Mais il aurait sa revanche.

Mas, Gingile apagou o fogo, pegou sua lança e começou a caminhar para casa, ignorando o pássaro. Ngede gritou enfurecido, “VIC-torr! VIC-torrr!” Gingile parou, olhou fixamente para o pássaro e riu alto. “Você quer um pouco de mel, quer, meu amigo? Ah! Mas fiz todo o trabalho e levei todas as ferroadas. Por que dividiria parte desse adorável mel com você?” Então foi embora. Ngede estava furioso! Isso não era maneira de ser tratado. Mas ele se vingaria.


Un jour, plusieurs semaines plus tard, Gingile entendit de nouveau l’appel de Ngede. Il se souvint du miel délicieux et suivit avec impatience l’oiseau une fois de plus. Après avoir guidé Gingile à l’orée de la forêt, Ngede s’arrêta pour se reposer dans un acacia épineux. « Ahh, » pensa Gingile. « La ruche doit être dans cet arbre. » Il alluma rapidement son petit feu et commença à grimper, la branche fumante entre ses dents. Ngede s’assit et le regarda.

Um dia, várias semanas depois, Gingile ouviu o chamado de mel do Ngede. Lembrou-se do delicioso mel e ansiosamente seguiu o pássaro mais uma vez. Depois de guiar Gingile ao longo da borda da floresta, Ngede parou para descansar em um grande guarda-chuva espinho. “Ahh,” pensou Gingile. “A colméia deve estar nessa árvore.” Ele rapidamente fez uma fogueirinha e começou a subir a árvore com a vara esfumaçada entre seus dentes. Ngede sentou e observou.


Gingile grimpa, se demandant pourquoi il n’entendait pas le bourdonnement habituel. « Peut-être que la ruche est très profonde dans l’arbre, » se dit-il. Il se hissa sur une autre branche. Mais au lieu de la ruche, il arriva face-à-face avec le visage d’un léopard ! Léopard était très fâchée que son sommeil ait été interrompu si brusquement. Ses yeux se plissèrent et elle ouvrit sa bouche pour révéler ses grandes dents pointues.

Gingile escalou, imaginando por que não tinha ouvido o habitual zumbido. “Talvez a colméia esteja no fundo da árvore,” pensou. Ele subiu mais um galho. Mas ao invés de uma colméia, ele estava olhando para um leopardo! O leopardo estava muito zangado por ter tido seu sono indelicadamente interrompido. Ele estreitou os olhos, abriu a boca e mostrou seus grandes e afiados dentes.


Avant que Léopard ne puisse s’en prendre à Gingile, ce dernier se précipita en bas de l’arbre. Dans son empressement, il manqua une branche et atterrit par terre avec un bruit sourd, se tordant la cheville. Heureusement pour lui, Léopard était encore trop endormie pour le poursuivre. Ngede, l’indicateur, eu sa revanche. Et Gingile retint sa leçon.

Antes que o leopardo pudesse dar um golpe, Gingile desceu da árvore correndo. Na pressa ele não viu um galho e aterrizou com um baque forte e torceu seu tornozelo. Afastou-se o mais rápido que pôde. Com sorte, o leopardo estava ainda muito sonolento para perseguí-lo. Ngede, o pássaro-de-mel, teve a sua vingança e Gingile aprendeu sua lição.


Ainsi, quand les enfants de Gingile entendent l’histoire de Ngede ils respectent le petit oiseau. Chaque fois qu’ils récoltent du miel, ils s’assurent de laisser la plus grande partie du rayon à l’indicateur !

Assim, quando as crianças de Gingile ouvem a história de Ngede, elas têm respeito pelo passarinho. Sempre que colhem mel, deixam a maior parte do favo para o pássaro-de-mel.


Escrito por: Zulu folktale
Ilustrado po: Wiehan de Jager
Traduzido por: Alexandra Danahy
Lido por: Monique Bournot-Trites
Idioma: francês
Nível: Nível 4
Fonte: The Honeyguide's revenge por African Storybook
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